Introdução
Ao longo dos séculos o homem aprendeu a plantar sua própria comida, a se abrigar, produzir suas roupas sem precisar caçar, aprendeu a submergir e a voar, aprendeu a adoecer de várias formas e como curar estas enfermidades, ou seja o homem evoluiu para única forma viva composta com condições de se adaptar a qualquer situação e conviver com as mudanças que seu planeta ou ele mesmo impuseram ao longo de sua jornada.
Assim como os animais, a primeira forma de medicina encontrada pelo homem foram determinadas ervas, resultado da observação atenta de caçadores sobre a cura e regeneração de suas caças ( que escaparam feridas).
Logo após, quando do surgimento das primeiras tribos, aqueles que se destacavam por tentar explicar e compreender melhor os fenômenos naturais, foram chamados de curandeiros. Estes curandeiros estudavam as ervas, os astros, os animais, a natureza, os ancestrais (pois segundo os mais variados relatos eram nos "antigos" que estava a verdadeira sabedoria, e esta proveniente da experiência) ou deuses e o comportamento dos homens em relação a si mesmos e o meio em que viviam, passando os segredos e conhecimentos que adquiriam de geração para geração.
Na Grécia antiga surgiram os primeiro "hospitais modernos" (conglomerados médicos existiam por toda a antigüidade, principalmente nos palácios), eram mais "spas" onde as pessoas adoentadas e ricas iam passar por os mais variados tipos de tratamentos concomitantes (desde diagnóstico por sonho induzido – hipnose, banhos, dietas, quanto cirurgias feitas sem o uso da, ainda não descoberta, anestesia).
Na Idade Média ocidental, por força da religião, a maioria das técnicas de cura foi considerada bruxaria ou charlatanismo, tendo em vista que devido a queima de muitos livros perdeu-se a fundamentação de muitos tratamentos, e após já no séc. XVII, com o advento do método científico cartesiano as técnicas da medicina clássica (greco-romana, assim como as originadas como as culturas pagãs (ocidentais e orientais) e as mitológicas Lemúria e Atlântida (citadas por Platão).
Por sorte, devido as dificuldades de comunicação na mesma época crescia no Oriente (China, Japão, Índia, Nepal e Tibet) as milenares técnicas de cura pela medicina vibracional, como por exemplo, dentre muitos, a acupuntura, a cura prânica, ayurvédica (aperfeiçoada depois de mais de 3000 anos de prática), Chi Kung e as curas feitas pelos monges Tibetanos (dietas, técnicas de respiração, ervas, meditação e comunicação de energia
Estas técnicas de cura, ganharam força nos palácios feudais onde monges e mandarins cuidavam da saúde dos nobres e conseqüentemente escreviam e catalogavam técnicas que antes eram passadas de boca de mestre para ouvido de discípulo.
Com a globalização e as imigrações crescentes tanto as técnicas carteziano-newtonianas de cura quanto as técnicas de medicina vibracional começaram a se encontrar, num primeiro momento com respectivos receios e agora, nesta transição em que vivemos começam a se encontrar. Nenhuma é melhor que a outra, os grandes cirurgiões não podem se considerar mais poderosos que os mestres de Chi kung e viceversa, devem sim aprender a aplicar ambas as técnicas em prol, única e exclusivamente, da cura.